terça-feira, 4 de maio de 2010

De tudo a ti.




De repente solidão bate à porta.
Enlouqueço, me estonteando a tua procura.
Emudeço ao saber de tua ausência.
Volto à realidade que me provêm.
Soluço inerte, que me importa?
Um gole de desejo à minha secura.
Um galão de amor a tua paciência.
Quanto sei de teu amor,
Sem ele vivo vilipendiado.
E tanto a ti faço clamor,
Mas me freiam bruscamente.
Quero um dia a mais em ti
E não me perderei em si.
Alento-me, invento; tormento
É viver sem teu socorro.
Quero-te, amo-te, por ti morro.
E mais padeço se for possível,
Mesmo que cada ato seja irreversível!







Amauri Jr.

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