segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Da Literatura.






















Da poesia te guardo toda
Remendada de minha força maculada:
Dos Sonetos
Teus olhos tristes
Dos quais me inspiram poesia.
Das cantigas
Teu carinho
Cujo segurança me eleva.
Das décimas
Teu sorriso desordeiro
Que me sufoca.
Das baladas
Teu afago cativante
Que me destroça a calma.

Da prosa
Retomo-te inteira
Refeita de quimeras desatentas:
Do romance
Recordo-me de teu beijo libertino
Cuja fonte de desejo me refresca o prazer.
Dos contos
Lembro-me de tua intemperança
Que me reduz a um amante.
Da crônica
Teu afeto que me transmite vida.
Das novelas
Nossas paixões casuais
Que me cogita saber ter.









Amauri Jr.

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