A minha mão é a que carrega o punhal;
É a que deflagra o golpe traiçoeiro;
É a que faz quedar o corpo em vida.
O meu corpo é o que traz o sopro frio e sombrio da morte;
É o que amedronta a sabedoria imperturbável;
É o que mancha de rubro a neve branca.
O meu coração é o que carrega a chaga aberta;
É o que mata por prazer efêmero;
É o que se banha no sangue alheio.
A minha alma é a que visita as profundezas do inferno;
É a que desmorona a avidez glorificada;
É a que edifica o horror de uma morte lenta.
Amauri Morais.
e nessas horas eu lembro por que é bom ser humano e sentir... apenas sentir
ResponderExcluirbelissimo
visceral!
ResponderExcluirvocê é enorme, amauri.
abraços,
fique com Deus!
do menino-homem