Este romance que escrevo
A cada dia, a cada página irreverente
Suga-me a hora, a cada tinir da pena,
Minha dor e minha sabedoria inocente.
A minha inexperiência se vê nos capítulos,
Trôpegos e selvagens, iguais os meus sentimentos.
Nas linhas, tantos sonhos e fracassos desolados
Nos fatos e nos acontecimentos.
Cretinos personagens dão infâmia
A minha existência e a minha obra.
Sem sucesso, inerte, com drama, sem fama,
E o escuro da próxima esquina que dobra.
A vida se espalha pelas páginas
Enquanto meu sangue e minha juventude
Vão ressequindo dentro do meu corpo
Que em breve vai ser apenas plenitude.
Morais Oliveira.
quem garante que não é fama a beleza de apenas viver... de se deixar permitir criar a vida através dela mesma?
ResponderExcluira beleza está nos detalhes e posso dizer... belos versos