quarta-feira, 28 de julho de 2010

Não dura a eternidade...




















Poderia te dar o mundo, e mais mil coisas.
Mas estas coisas têm vidas passageiras,
Passam mais rápido do que nossas próprias vidas.
Devido a efemeridade destas coisas vãs
Achei por melhor não destiná-las a ti.
Pois mesmo que elas durem certo tempo,
Possam está por aí, vivas, quando tu já estarás inerte.
Matéria: eis o que somos, e o que posso te dá.
E ela não perpassa a eternidade.
Nem ao menos chega a um ínfimo instante de sempre.
Então tomei outras resoluções.
Resolvi te dá algo que carregues para sempre.
Mesmo que te vá cedo de nossa peleja infame.
Dar-te-ei meu amor, não o esqueça.
Peço-te, mais: suplico-te.
E não Será de maneira furtiva como dantes;
Será de vera, límpido, que todos possam vê-lo.
Não me julgue pelo meu estado lôbrego,
Penso melhor assim.








Amauri Jr.

3 comentários:

  1. Agradeço por ter cuidado do Reticências...pra mim rsrsrs

    Nossa visual novo aqui, gostei, tá mais aonchegante.

    E esse post? Sabe que adoro o jeito ue vc escreve não é?Tão terno,lindo mesmo. O amor ele é eterno, ele perpassa a existência dos astros e essa nossa quimera.

    Bem-aventurada a jovem que receber dessa dádiva.

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  2. Hum ia esquecendo rsrsrs

    Milhões de beijos

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  3. é o cara mesmo!

    você vai fazendo e eu admirado...

    abraços,
    do homem-menino

    fique com Deus!

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