São os teus berros amaldiçoados
Que me inclinam aos vultos negros
Que assombra a mente da criança indefesa.
São teus golpes de sangue pisado
Que arruínam o meu coração machucado
Que transpassastes com a faca traiçoeira.
São tuas feridas fétidas e imundas
Que apodrecem também minha existência
Desatinando meu ser.
São as carniças de teus dentes cariados
Que me enoja até o último fio de cabelo,
Que polui o ar puro.
São as remelas de teus olhos inchados
Que expulsam os bons e honestos
Que iriam permanecer ao meu lado.
Morais Oliveira.
"São teus golpes de sangue pisado"
ResponderExcluira liguagem, a palavra, tudo em favor
do que se diz
poesia
bravo, bravíssimo!
abraços,
do homem-menino