domingo, 3 de janeiro de 2010

O Sereno e a Cama.

Apenas meu riso não é sufuiciente
À demosntração de meu alento.
Grosseiro, me torno recipiente.
Entrego-me a demasiado talento.

Teu carinho me faz tanta falta;
Causa-me logo grande pertubação;
Minh'alma aprecia o toque de sua flauta,
Também a almeja desfigurado coração.

Sonhos perdidos na alvorada.
Sangue corrompido a pertubar
A alma, que infame, desvairada.
E o olho que insiste em lacrimejar.

Meu pulso aumenta a circulação;
Meu corpo sente a dor ausente;
O coração dispara na palpitação;
E te pede um beijo, clemente.

Teus olhos lacrimejam junto aos meus.
Sinto com o peito enlaçado ao busto teu
Pancadas que aceleram olhos teus.
Músculo da vida palpita junto ao meu.

Suor entre os poros, saliva também;
Suavidades, falácia, estancam a mim;
Forças, prazeres, risos de desdém;
Carnes, saberes, sangue quente enfim.




                Amauri Jr.



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