Sobre o banco ancião, junto às árvores tortas,
venho sofrer o outono da alameda.Há um ranger enervante e bom de folhas mortas
na paisagem finíssima de seda.
E estende-se a meus pés a tristeza de tudo
que fui, que foste, de que sou, do que és...
E as árvores também têm, no chão de veludo,
a saudade das folhas aos meus pés...
Guilherme de Almeida.
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