quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Viver!

















Qual como flor que desabota em beleza,
E ao penetrar do sol no oeste do mundo,
Despede-se de sua delicada fineza,
Também sofremos demasiada tristeza.
Estalamos nossa alvorada, sol ao fundo.
Mas dispersamos os sentidos sem destreza,
Ao falarmos de desfalecer, contudo.
Mas me vale todo sofrimento à delicadeza
De uma vida embaixo de sete palmos de tudo.

Agradeça o ar que enchem de vida seus pulmões,
O amido que nutre seu corpo e alimenta a alma.
Viva suas veias repletas de sangue e orações.
Despreze o asilo, mas não destroce toda calma.
Serene suas lembranças e destaque suas emoções.
Acorde em jardim de rosas vermelha e alva.
Mesmo basta-se viver em ti coração valente,
Derramando a lágrima de uma dor ausente.





                                           Amauri Jr.

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