sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E o que de mal a mim podem fazer?
















E o que de mal a mim podem fazer?
Se ao menos sonhei para viver!
Se as torrentes do fazer
Queimarem-me só por falar,
Quem recolherá minha quimera?

Tudo vale menos a solidão,
E estes últimos versos que me aflige
Também os começos serão.
Se antes, o fim, minha face arrebatar.
Quem me dera ao menos poder fugir.

Não se pode escapar ao destino.
Quem falou tamanha asneira?
Eu mando, eu faço, eu desmando,
Meu destino quem credita sou eu.
Não ouso aceitar opiniões.

E quem pensa que Deus quer o pior,
Engana-se! Deus nos ama por demais.
Não definhamos por seu querer,
Mas pelas nossas escolhas errôneas.
E não existe sua face opressora.

Que o som dos sinos sagrados me absorvam
Das injúrias que posso está dizendo,
Todavia minha opinião é manifesta.
Não escondo minhas lamentações.
E se não estiver correto, para Constantino,
Creio que penso mais humanamente.

Dormem agora sucumbidos pelo medo;
Tolos ingênuos mal sabem da possível verdade
Jesus é liberdade, jamais opressão!
Acreditem no malfeitores e se desiludirão;
Ou acreditem em Nosso Senhor e sejam felizes.




                   Amauri Morais.


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