Louvo-te Senhor, criou-me humano,
Por em anjo não ter me transfrormado,
Melhor em ser inferior ter criado.
Não imagino ser um soberano.
Eu amo muito a minha inconstânca.
Quanto importa-me a eternidade?
Se nela não enxergo a liberdade!
Se o ser Altíssimo fez-me substância!
Sou feliz porque também sou mortal,
Eu triste seria se fosse um eterno,
Isto sim, far-me-ia infinito mal.
Enfim, cedo-me a todo fraterno,
De que adianta desejar esse tal?
Se ainda me falta amor paterno!
Amauri Morais.
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